Celebração dos meus 58 anos de vida

Sinop, 31 de dezembro de 2022



“Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver” (Dalai Lama). 

À luz de alguns pensamentos do teólogo alemão, Albert Schweitzer, louvo e agradeço a Deus e a todas as pessoas – a começar da minha família - que, de alguma forma, participaram discreta e/ou vivamente da construção da pessoa que sou, hoje. Sinto-me um pobre pecador, mas amado por Deus. Deus é bom.  


Entendo-me como alguém inacabado e em permanente processo de evolução e de aprendizado, até porque a mudança é a lei da vida. Aprendi com o sábio teólogo citado que é vital aprendermos a ter uma atitude de reverência à vida. E cultivar a reverência à vida consiste em manter, promover e melhorar a vida; porque destruí-la, feri-la e aprisioná-la para que ela não se expanda é criminoso. 


O tempo é inexorável e impiedoso: “Os anos enrugam a pele, mas renunciar ao entusiasmo enruga a alma". É aí que mora o perigo! Por isso, é preciso orar e vigiar sempre porque, às vezes, o fogo interno se apaga e vem o desânimo. As crises chegam... Mas as brasas podem ser sopradas por amigos/as que pelejam como a gente. Por isso, devemos ser gratos àquelas pessoas que reacendem em nós o desejo de uma vida mais divina, mais humana e mais sensata e leve. 

Há um dado indiscutível: são realmente felizes as pessoas que procuram e encontram meios para “em tudo amar e servir”, sem se cansar. Não são poucas as pessoas que passam a vida inteira buscando às apalpadelas e com sofreguidão alegria para viver, imaginando que ela se encontra no futuro e/ou apenas na aquisição de bens que a traça corrói. Ledo engano. 


Rubem, Alves escreveu, com notável sabedoria: “A alegria está muito próxima de nós. Ela mora no agora. Ela está aí, modesta, discreta e fiel, no espaço da casa, no espaço das estradas da vida, no coração da gente. Se não a encontramos, não é culpa dela é problema nossa. Às vezes, nossos pensamentos andam muito longe dos lugares onde ela mora. É por isso que nossos olhos não conseguem avistá-la” (com adaptações) e avançamos sem rumo no deserto do nada. 


Por tudo o que tive a graça de viver, conhecer, saborear e experimentar nestes 58 anos de vida, com reverência e gratidão, digo: obrigado, Senhor! Por tudo o que acontecerá a partir de 01 de janeiro de 2023, seja feita a vontade de Deus.  


Com alegria, reverência à vida e sempre unidos na oração, com afeto o abençoo/a e agradeço por tudo.


Pe. Roberto Jerônimo Gottardo,SJ. 

 
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