Aumentar Fonte +Diminuir Fonte -A celebração da Solenidade de Corpus Christi aconteceu, ontem (8), na comunidade da Matriz, às 19h30. A missa festiva foi presidida por Pe. Roberto J. Gottardo,SJ, e concelebrada pelo Vigário paroquial, Pe. Marcelo Pereira da Costa, SJ.
Pe. Gottardo iniciou a homilia agradecendo todas as lideranças da Paróquia que colaboram efetivamente na ação evangelizadora como também a todos os fiéis que amam Jesus e sua esposa, a Igreja. Em breves palavras relatou o milagre eucarístico de Bolsena (Itália) ocorrido em 1263, quando um sacerdote lutava tenazmente contra a incredulidade sobre a presença real de Cristo na Eucaristia, ao celebrar a missa da cripta da igreja dedicada a Santa Cristina, no momento da consagração das espécies, viu a hóstia gotejar sangue. O fato provocou profunda comoção e impactou os presentes. Em 1264, o Papa Urbano IV, decidiu instituir a Solenidade de Corpus Christi como memória daquele fato extraordinário.
Pe. Roberto, estabeleceu conexão de Corpus Christi com a Última Ceia (cf. Mt 26,26-30), evento e memória no qual Jesus quer continuar vivo e presente em corpo, sangue, alma e divindade: “A Eucaristia, é o amor de Deus partilhado com todos e para todos”. Jesus acolhe todos à mesa, não importa o quanto a pessoa é desprezada, excluída ou se sente incapaz.
Pe. Roberto em sua homilia também explicou sobre a “escandalosa” afirmação de Jesus: “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia” (cf. Jo 6,54), dizendo: “suas divinas palavras visam transmitir aos discípulos o desejo de Deus, de tornar-se um com ele e nele, assim como o pão comido é absorvido pelo corpo e o vitaliza, assim também quem comunga o corpo e o sangue de Cristo deve se tornar um com ele. O que comemos se torna ‘nós’ e nós nos tornamos a ‘comida’ consumida”. E pontua dizendo, “somos chamados a deixar o “velho homem” para nos tornarmos “Cristo”, novas criaturas”.
Após a comunhão, Jesus Eucarístico saiu em procissão percorrendo as ruas da cidade com três paradas para reflexão e meditação sobre o grande mistério deixado por Jesus, a partir do relato de Marcos (cf. 14,12-15). Enquanto contemplamos e adoramos a presença do Senhor no Pão Eucarístico, somos chamados também nós a interrogar-nos: Em que “lugar” queremos que o Senhor celebre a Páscoa? Quais são os “lugares” da nossa vida que Deus deseja entrar e fazer morada?”.
A Pastoral Familiar caprichou na animação do tema da primeira parada: “A minh’alma tem sede Deus”. Se faltar a sede, as orações e as nossas celebrações tornam-se áridas e sem nenhuma inspiração. Deste modo, enquanto Igreja, não nos podemos nos contentar com o grupinho daqueles que habitualmente se reúnem para celebrar a Eucaristia; devemos ir pela cidade, ir ao encontro das pessoas, aprender a identificar as almas sedentas de vida e despertar nelas a sede de evangelho e ajudá-las a se redimir da corrupção do mundo.
A segunda parada assumida pelos ministros da Eucaristia, teve o seguinte tema: “A humilde presença do Divino entre nós”. A Eucaristia é alimento para quem se sente cansado e faminto ao longo do caminho. A Igreja dos perfeitos e dos puros é um quarto acanhado onde não há lugar para ninguém; pelo contrário, a Igreja das portas abertas, que celebra a memória de Cristo é uma sala grande onde todos, justos e pecadores, podem entrar e participar. Afinal a Eucaristia “não é um prêmio para os perfeitos, mas um remédio generoso e um alimento para os fracos\" (Papa Francisco)”.
E por fim tivemos a terceira parada que contou com a participação de dois ministros da comunidade de Todos os Santos, com o tema: “Jesus parte e reparte o pão”. Repartamos a nossa vida na compaixão e na solidariedade com os irmãos/ãs mais necessitados, para que o mundo veja, através de nós, a grandeza do amor de Deus. E então o Senhor virá, surpreender-nos-á de novo fazendo-Se alimento para a vida do mundo, e saciar-nos-á para sempre, até o dia em que, no banquete do Céu, contemplaremos o seu rosto glorioso numa alegria sem fim.
Para arrematar a solene e emocionante celebração de Corpus Christi todos retornaram à igreja Matriz de Santo Antônio para concluir com um fervente momento de adoração ao Santíssimo Sacramento. Deus seja louvado.
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A celebração da Solenidade de Corpus Christi aconteceu, ontem (8), na comunidade da Matriz, às 19h30. A missa festiva foi presidida por Pe. Roberto J. Gottardo,SJ, e concelebrada pelo Vigário paroquial, Pe. Marcelo Pereira da Costa, SJ.
Pe. Gottardo iniciou a homilia agradecendo todas as lideranças da Paróquia que colaboram efetivamente na ação evangelizadora como também a todos os fiéis que amam Jesus e sua esposa, a Igreja. Em breves palavras relatou o milagre eucarístico de Bolsena (Itália) ocorrido em 1263, quando um sacerdote lutava tenazmente contra a incredulidade sobre a presença real de Cristo na Eucaristia, ao celebrar a missa da cripta da igreja dedicada a Santa Cristina, no momento da consagração das espécies, viu a hóstia gotejar sangue. O fato provocou profunda comoção e impactou os presentes. Em 1264, o Papa Urbano IV, decidiu instituir a Solenidade de Corpus Christi como memória daquele fato extraordinário.
Pe. Roberto, estabeleceu conexão de Corpus Christi com a Última Ceia (cf. Mt 26,26-30), evento e memória no qual Jesus quer continuar vivo e presente em corpo, sangue, alma e divindade: “A Eucaristia, é o amor de Deus partilhado com todos e para todos”. Jesus acolhe todos à mesa, não importa o quanto a pessoa é desprezada, excluída ou se sente incapaz.
Pe. Roberto em sua homilia também explicou sobre a “escandalosa” afirmação de Jesus: “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia” (cf. Jo 6,54), dizendo: “suas divinas palavras visam transmitir aos discípulos o desejo de Deus, de tornar-se um com ele e nele, assim como o pão comido é absorvido pelo corpo e o vitaliza, assim também quem comunga o corpo e o sangue de Cristo deve se tornar um com ele. O que comemos se torna ‘nós’ e nós nos tornamos a ‘comida’ consumida”. E pontua dizendo, “somos chamados a deixar o “velho homem” para nos tornarmos “Cristo”, novas criaturas”.
Após a comunhão, Jesus Eucarístico saiu em procissão percorrendo as ruas da cidade com três paradas para reflexão e meditação sobre o grande mistério deixado por Jesus, a partir do relato de Marcos (cf. 14,12-15). Enquanto contemplamos e adoramos a presença do Senhor no Pão Eucarístico, somos chamados também nós a interrogar-nos: Em que “lugar” queremos que o Senhor celebre a Páscoa? Quais são os “lugares” da nossa vida que Deus deseja entrar e fazer morada?”.
A Pastoral Familiar caprichou na animação do tema da primeira parada: “A minh’alma tem sede Deus”. Se faltar a sede, as orações e as nossas celebrações tornam-se áridas e sem nenhuma inspiração. Deste modo, enquanto Igreja, não nos podemos nos contentar com o grupinho daqueles que habitualmente se reúnem para celebrar a Eucaristia; devemos ir pela cidade, ir ao encontro das pessoas, aprender a identificar as almas sedentas de vida e despertar nelas a sede de evangelho e ajudá-las a se redimir da corrupção do mundo.
A segunda parada assumida pelos ministros da Eucaristia, teve o seguinte tema: “A humilde presença do Divino entre nós”. A Eucaristia é alimento para quem se sente cansado e faminto ao longo do caminho. A Igreja dos perfeitos e dos puros é um quarto acanhado onde não há lugar para ninguém; pelo contrário, a Igreja das portas abertas, que celebra a memória de Cristo é uma sala grande onde todos, justos e pecadores, podem entrar e participar. Afinal a Eucaristia “não é um prêmio para os perfeitos, mas um remédio generoso e um alimento para os fracos\" (Papa Francisco)”.
E por fim tivemos a terceira parada que contou com a participação de dois ministros da comunidade de Todos os Santos, com o tema: “Jesus parte e reparte o pão”. Repartamos a nossa vida na compaixão e na solidariedade com os irmãos/ãs mais necessitados, para que o mundo veja, através de nós, a grandeza do amor de Deus. E então o Senhor virá, surpreender-nos-á de novo fazendo-Se alimento para a vida do mundo, e saciar-nos-á para sempre, até o dia em que, no banquete do Céu, contemplaremos o seu rosto glorioso numa alegria sem fim.
Para arrematar a solene e emocionante celebração de Corpus Christi todos retornaram à igreja Matriz de Santo Antônio para concluir com um fervente momento de adoração ao Santíssimo Sacramento. Deus seja louvado.
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