Aumentar Fonte +Diminuir Fonte -Neste Domingo de Ramos a Igreja entra na semana maior, a Semana Santa, que culminará com a Páscoa da Ressurreição do Senhor. Todos os cristãos devem dispor-se a celebrar ativa e vivamente esses dias tão densos de espiritualidade, nos quais Jesus, o Filho de Deus, é conduzido ao matadouro, qual cordeiro.
O Domingo de Ramos é marcado pela entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, momento em que Jesus é aclamado e reconhecido como “Filho de Davi”, evento mencionado no evangelho de Lucas 19,28-44. Neste dia os fiéis são orientados a levar seus ramos para saldar a Jesus e proclamá-lo como rei de suas vidas.
Na Paróquia Santo Antônio de Sinop as celebrações de Ramos aconteceram nas comunidades de Santo Antônio (matriz), Todos os Santos e em Nossa Senhora de Lourdes, com excelente participação. É uma ocasião que muitos católicos saem de seus casulos e vêm à igreja.
A missa das 8h de Domingo da Comunidade Santo Antônio iniciou com a tradicional bênção dos ramos e procissão em direção à igreja. A narração do evangelho sobre a entrada de Jesus na Cidade Santa, Jerusalém, emocionou a todos porque relembrava o triste momento em que os judeus pedem a condenação e a crucificação de Jesus a Pilatos. Algo pavoroso.
Foi lido o evangelho da Paixão do Senhor (versão breve) do evangelho de Lucas. Em sua homilia o Pároco, Padre Roberto Gottardo, SJ, observou que o evangelista Lucas por sempre ter se preocupado em mostrar o rosto misericordioso do Deus de Jesus, não acentua tanto o aspecto cruento e dramático do sofrimento inenarrável do Senhor, mas contempla Jesus enfrentado os horrores do Calvário e realizando “milagres”: a/ a reconciliação: “Naquele dia Herodes e Pilatos ficaram amigos um do outro, pois antes eram inimigos” (cf. Lc 23,12); b/ a consolação: “Filhas de Jerusalém, não choreis por mim! Chorai por vós mesmas e por vossos filhos!” (cf. Lc 23,28-31); c/ o perdão incondicional: “Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem!” (cf. Lc 23,34); d/ a salvação do criminoso: “Em verdade eu te digo, ainda hoje estarás comigo no paraíso” (cf. Lc 23,43).
Por fim, conclamou a assembleia a “deixar-se impactar pela dignidade de Jesus que, qual sândalo que perfuma o machado que o fere, deixar aflorar o nobre aroma de Cristo em relação àqueles que perseguem, caluniam e perpetram o mal”, disse o padre. Que Deus nos conceda a graça de seguir os últimos passos de nosso Salvador para que, associados à cruz redentora, participemos também de sua ressurreição. A vida resiste porque é mais forte do que a morte e o pecado.
Mensagem do Papa
O papa Francisco aproveitou o Domingo de Ramos para pedir uma \"trégua de Páscoa\" na Ucrânia \"para alcançar a paz por meio de negociações de verdade\", depois de celebrar a missa na Praça de São Pedro, no Vaticano. \"Que comece uma trégua de Páscoa, mas não para recarregar o arsenal das armas e retomar a luta. Não. Uma trégua para alcançar a paz por meio de negociações reais\", declarou. Essa é a primeira vez desde 2019 que o público foi autorizado a participar da missa de Domingo de Ramos na praça, após dois anos de serviços reduzidos devido às restrições impostas pela pandemia.
Depois da Missa de Ramos
Muitas igrejas têm o costume queimar os ramos e usá-los na quarta-feira de cinzas. Já os fiéis se dividem, alguns aproveitam para queimá-los em dia de colheita e também para espantar pragas e bichos peçonhentos em volta de casa, ou em dias de chuva forte e trovão. Outros preferem guardar atrás da porta para trazer proteção. Ou mesmo queimar em uma tigela em momento de necessidade.
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Neste Domingo de Ramos a Igreja entra na semana maior, a Semana Santa, que culminará com a Páscoa da Ressurreição do Senhor. Todos os cristãos devem dispor-se a celebrar ativa e vivamente esses dias tão densos de espiritualidade, nos quais Jesus, o Filho de Deus, é conduzido ao matadouro, qual cordeiro.
O Domingo de Ramos é marcado pela entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, momento em que Jesus é aclamado e reconhecido como “Filho de Davi”, evento mencionado no evangelho de Lucas 19,28-44. Neste dia os fiéis são orientados a levar seus ramos para saldar a Jesus e proclamá-lo como rei de suas vidas.
Na Paróquia Santo Antônio de Sinop as celebrações de Ramos aconteceram nas comunidades de Santo Antônio (matriz), Todos os Santos e em Nossa Senhora de Lourdes, com excelente participação. É uma ocasião que muitos católicos saem de seus casulos e vêm à igreja.
A missa das 8h de Domingo da Comunidade Santo Antônio iniciou com a tradicional bênção dos ramos e procissão em direção à igreja. A narração do evangelho sobre a entrada de Jesus na Cidade Santa, Jerusalém, emocionou a todos porque relembrava o triste momento em que os judeus pedem a condenação e a crucificação de Jesus a Pilatos. Algo pavoroso.
Foi lido o evangelho da Paixão do Senhor (versão breve) do evangelho de Lucas. Em sua homilia o Pároco, Padre Roberto Gottardo, SJ, observou que o evangelista Lucas por sempre ter se preocupado em mostrar o rosto misericordioso do Deus de Jesus, não acentua tanto o aspecto cruento e dramático do sofrimento inenarrável do Senhor, mas contempla Jesus enfrentado os horrores do Calvário e realizando “milagres”: a/ a reconciliação: “Naquele dia Herodes e Pilatos ficaram amigos um do outro, pois antes eram inimigos” (cf. Lc 23,12); b/ a consolação: “Filhas de Jerusalém, não choreis por mim! Chorai por vós mesmas e por vossos filhos!” (cf. Lc 23,28-31); c/ o perdão incondicional: “Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem!” (cf. Lc 23,34); d/ a salvação do criminoso: “Em verdade eu te digo, ainda hoje estarás comigo no paraíso” (cf. Lc 23,43).
Por fim, conclamou a assembleia a “deixar-se impactar pela dignidade de Jesus que, qual sândalo que perfuma o machado que o fere, deixar aflorar o nobre aroma de Cristo em relação àqueles que perseguem, caluniam e perpetram o mal”, disse o padre. Que Deus nos conceda a graça de seguir os últimos passos de nosso Salvador para que, associados à cruz redentora, participemos também de sua ressurreição. A vida resiste porque é mais forte do que a morte e o pecado.
Mensagem do Papa
O papa Francisco aproveitou o Domingo de Ramos para pedir uma \"trégua de Páscoa\" na Ucrânia \"para alcançar a paz por meio de negociações de verdade\", depois de celebrar a missa na Praça de São Pedro, no Vaticano. \"Que comece uma trégua de Páscoa, mas não para recarregar o arsenal das armas e retomar a luta. Não. Uma trégua para alcançar a paz por meio de negociações reais\", declarou. Essa é a primeira vez desde 2019 que o público foi autorizado a participar da missa de Domingo de Ramos na praça, após dois anos de serviços reduzidos devido às restrições impostas pela pandemia.
Depois da Missa de Ramos
Muitas igrejas têm o costume queimar os ramos e usá-los na quarta-feira de cinzas. Já os fiéis se dividem, alguns aproveitam para queimá-los em dia de colheita e também para espantar pragas e bichos peçonhentos em volta de casa, ou em dias de chuva forte e trovão. Outros preferem guardar atrás da porta para trazer proteção. Ou mesmo queimar em uma tigela em momento de necessidade.
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