Aumentar Fonte +Diminuir Fonte -Os Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística (Meces) da Forania de Sinop aproveitaram o feriado do dia 7 de setembro para um momento de formação, de integração e de celebração visando fortalecer fé e o compromisso com a missão. O encontro foi pensado e planejado pelos coordenadores dos MECES das respectivas paróquias juntamente com os Padres João Alberto Konzen (Catedral) e Pe. Roberto J. Gottardo,SJ (Santo Antônio).
O evento aconteceu num dos imensos galpões da Paróquia de São Cristóvão e teve início às 7h30. Após um momento de animação todos foram brindados com a palestra proferida pelo Pe. Roberto com o sugestivo tema: A espiritualidade e a missão do MECE na Igreja. A título de introdução tomou o evangelho das Bem-aventuranças de Lucas, da liturgia diária (cf. Lc 6,20-26).
Explicou-nos que Lucas fala de quaro bem-aventuranças diferente das do sermão da montanha de Mateus, mas acrescenta quatro “ais”, que são as advertências para quem não vive os ensinamentos do Mestre Jesus. Tamanha é a importância desse texto que é considerado a constituição do Cristão, o programa de vida para uma vida feliz e o caminho para a santidade. As bem-aventuranças são o verdadeiro retrato de Jesus. Vivê-las significa ir na contramão dos esquemas deste mundo (cf. Rom 12,1-2). Não por acaso Gandhi disse: “Se se perdessem todos os livros sacros da humanidade e só se salvasse \"O sermão da montanha\", nada estaria perdido”.
Continuou a sua fala afirmando que a Igreja necessita de servidores, especialmente de MECEs animados pela espiritualidade das Bem-aventuranças. Isto implica em deixar-se guiar pelo Espírito Santo, aceitando o novo que Deus vai suscitando na vida do povo e da história. Devemos, sim, ser pessoas que buscam o magis, que não têm medo de romper com a tentação da zona de conforto, o nosso maior inimigo e mãe de toda mediocridade.
Jesus nos desafia a pescarmos em águas mais profundas, a nos renovar (cf. Lc 5,1-11). E nos advertiu: ai daquele ministro/a que vive instalado e que transforma a própria casa num túmulo! É muito fácil permanecer apenas no devocionismo e na vida cultual. Devemos assumir a nossa vocação batismal de sermos os olhos, as mãos, os braços, enfim o corpo de Jesus para ajudar os mais pobres e necessitados. Devemos também praticar o discernimento e fugir das ideologias e dos discursos que alienam e nos afastam do Deus de Jesus e do povo.
Lembrou-nos que João Batista e Jesus foram homens cheios do Espírito (cf. Jo 1,29-34). João vu no batismo de Jesus o acontecimento fundante com o qual Ele inicia sua atividade pública. Que João Batista “viu”? Viu um homem cheio de Espírito. Ou seja, Jesus é aquele que, habitado pelo Espírito, se deixa conduzir pelo mesmo Espírito. Quando temos a alegria de encontrar uma pessoa “transparente” (não “perfeita”, mas humana), ou seja, pessoas que vivem com alegria e profundidade a vocação batismal, torna-se mais fácil reconhecer, apreciar e “ver” o Mistério que a habita. Que bom seria se todo ministro/a, através do testemunho cristão e de suas atitudes cotidianas, deixasse transparecer a beleza do Espírito de Deus!
Em seguida, tivemos a pausa para o lanche e após isso Pe. Beto utilizou o seu tempo para dar algumas orientações práticas aos ministros/as). Iniciou chamando e apresentando a equipe foranial dos coordenadores dos ministros. Lembrou que todo ministro deve dar o melhor de si e ser portador da alegria da Palavra, da Esperança e do bálsamo da Eucaristia junto ao povo de Deus a quem servimos.
Não podemos nos acomodar! Precisamos estudar, principalmente buscando nas fontes da Palavra de Deus, a mais importante, e nos documentos da Igreja. Fazer cursos, retiros e aproveitar as oportunidades que a Igreja oferece para beber das fontes. A nossa missão requer isso.
O encontro foi encerrado com a celebração da santa missa presidida pelo Vigário Forâneo, Pe. Francisco Prim e com almoço. Deus seja louvado.
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Os Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística (Meces) da Forania de Sinop aproveitaram o feriado do dia 7 de setembro para um momento de formação, de integração e de celebração visando fortalecer fé e o compromisso com a missão. O encontro foi pensado e planejado pelos coordenadores dos MECES das respectivas paróquias juntamente com os Padres João Alberto Konzen (Catedral) e Pe. Roberto J. Gottardo,SJ (Santo Antônio).
O evento aconteceu num dos imensos galpões da Paróquia de São Cristóvão e teve início às 7h30. Após um momento de animação todos foram brindados com a palestra proferida pelo Pe. Roberto com o sugestivo tema: A espiritualidade e a missão do MECE na Igreja. A título de introdução tomou o evangelho das Bem-aventuranças de Lucas, da liturgia diária (cf. Lc 6,20-26).
Explicou-nos que Lucas fala de quaro bem-aventuranças diferente das do sermão da montanha de Mateus, mas acrescenta quatro “ais”, que são as advertências para quem não vive os ensinamentos do Mestre Jesus. Tamanha é a importância desse texto que é considerado a constituição do Cristão, o programa de vida para uma vida feliz e o caminho para a santidade. As bem-aventuranças são o verdadeiro retrato de Jesus. Vivê-las significa ir na contramão dos esquemas deste mundo (cf. Rom 12,1-2). Não por acaso Gandhi disse: “Se se perdessem todos os livros sacros da humanidade e só se salvasse \"O sermão da montanha\", nada estaria perdido”.
Continuou a sua fala afirmando que a Igreja necessita de servidores, especialmente de MECEs animados pela espiritualidade das Bem-aventuranças. Isto implica em deixar-se guiar pelo Espírito Santo, aceitando o novo que Deus vai suscitando na vida do povo e da história. Devemos, sim, ser pessoas que buscam o magis, que não têm medo de romper com a tentação da zona de conforto, o nosso maior inimigo e mãe de toda mediocridade.
Jesus nos desafia a pescarmos em águas mais profundas, a nos renovar (cf. Lc 5,1-11). E nos advertiu: ai daquele ministro/a que vive instalado e que transforma a própria casa num túmulo! É muito fácil permanecer apenas no devocionismo e na vida cultual. Devemos assumir a nossa vocação batismal de sermos os olhos, as mãos, os braços, enfim o corpo de Jesus para ajudar os mais pobres e necessitados. Devemos também praticar o discernimento e fugir das ideologias e dos discursos que alienam e nos afastam do Deus de Jesus e do povo.
Lembrou-nos que João Batista e Jesus foram homens cheios do Espírito (cf. Jo 1,29-34). João vu no batismo de Jesus o acontecimento fundante com o qual Ele inicia sua atividade pública. Que João Batista “viu”? Viu um homem cheio de Espírito. Ou seja, Jesus é aquele que, habitado pelo Espírito, se deixa conduzir pelo mesmo Espírito. Quando temos a alegria de encontrar uma pessoa “transparente” (não “perfeita”, mas humana), ou seja, pessoas que vivem com alegria e profundidade a vocação batismal, torna-se mais fácil reconhecer, apreciar e “ver” o Mistério que a habita. Que bom seria se todo ministro/a, através do testemunho cristão e de suas atitudes cotidianas, deixasse transparecer a beleza do Espírito de Deus!
Em seguida, tivemos a pausa para o lanche e após isso Pe. Beto utilizou o seu tempo para dar algumas orientações práticas aos ministros/as). Iniciou chamando e apresentando a equipe foranial dos coordenadores dos ministros. Lembrou que todo ministro deve dar o melhor de si e ser portador da alegria da Palavra, da Esperança e do bálsamo da Eucaristia junto ao povo de Deus a quem servimos.
Não podemos nos acomodar! Precisamos estudar, principalmente buscando nas fontes da Palavra de Deus, a mais importante, e nos documentos da Igreja. Fazer cursos, retiros e aproveitar as oportunidades que a Igreja oferece para beber das fontes. A nossa missão requer isso.
O encontro foi encerrado com a celebração da santa missa presidida pelo Vigário Forâneo, Pe. Francisco Prim e com almoço. Deus seja louvado.
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