Aumentar Fonte +Diminuir Fonte -Saudade! Quando eu/você me for desta vida vou deixar saudades? Esse foi um dos questionamentos feitos pelo Padre Roberto Gottardo,SJ, durante a Missa de Finados animada pela Paróquia Santo Antônio no Cemitério municipal de Sinop. A missa na tarde do dia 02 de novembro reuniu centenas de pessoas, que estavam visitando seus entes queridos, que já fizeram a sua páscoa.
No evangelho do dia (cf. Lc 12,39-40) a lembrança de que precisamos viver sempre prontos e conectados com os ensinamentos de Jesus. “Mas ficai certos: se o dono da casa soubesse a hora em que o ladrão iria chegar, não deixaria que arrombasse a sua casa. Vós também, ficai preparados! Porque o Filho do Homem vai chegar na hora em que menos o esperardes”.
Na homilia o conforto em forma de palavras a todos os presentes e o incentivo para produzirmos uma boa história que deixe saudades: “Quando nascemos somos filhos de nossos pais e na ressurreição seremos filhos das nossas obras” (Pe. Vieira,SJ). A saudade brota das lembranças guardadas no coração. A vida só vale a pena se deixarmos lembranças inapagáveis e permanecermos vivos na memória daqueles que ficam, disse o Padre Roberto.
Origem do Dia de Finados
O dia de finados é celebrado no dia 02 de novembro desde a Idade Média na maior parte dos países ocidentais. Essa tradicional data cristã católica tem por objetivo principal relembrar a memória dos mortos, dos entes queridos que já se foram, e rezar pela alma deles.
Desde a época do cristianismo primitivo, que se desenvolveu sob as ruínas do Império Romano, que os cristãos rezavam por seus mortos, em especial pelos mártires, onde estes eram frequentemente enterrados: nas catacumbas subterrâneas da cidade de Roma.
O costume de rezar pelos mortos foi sendo introduzido paulatinamente na liturgia (conjunto de rituais que são executados ao longo do ano) da Igreja Católica. O principal responsável pela instituição de uma data específica dedicada à alma dos mortos foi o monge beneditino Odilo (ou Odilon) de Cluny.
Odilo (962-1049) tornou-se abade de Cluny, em Borgonha, na França, uma das principais abadias construídas no mundo medieval e responsável por importantes reformas no clero no período da Baixa Idade Média. Em 02 de novembro de 998, Odilo instituiu aos membros de sua abadia e a todos aqueles que seguiam a Ordem Beneditina a obrigatoriedade de se rezar pelos mortos. A partir do século XII, essa data popularizou-se em todo o mundo cristão medieval como o Dia de Finados, e não apenas no meio clerical.
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Saudade! Quando eu/você me for desta vida vou deixar saudades? Esse foi um dos questionamentos feitos pelo Padre Roberto Gottardo,SJ, durante a Missa de Finados animada pela Paróquia Santo Antônio no Cemitério municipal de Sinop. A missa na tarde do dia 02 de novembro reuniu centenas de pessoas, que estavam visitando seus entes queridos, que já fizeram a sua páscoa.
No evangelho do dia (cf. Lc 12,39-40) a lembrança de que precisamos viver sempre prontos e conectados com os ensinamentos de Jesus. “Mas ficai certos: se o dono da casa soubesse a hora em que o ladrão iria chegar, não deixaria que arrombasse a sua casa. Vós também, ficai preparados! Porque o Filho do Homem vai chegar na hora em que menos o esperardes”.
Na homilia o conforto em forma de palavras a todos os presentes e o incentivo para produzirmos uma boa história que deixe saudades: “Quando nascemos somos filhos de nossos pais e na ressurreição seremos filhos das nossas obras” (Pe. Vieira,SJ). A saudade brota das lembranças guardadas no coração. A vida só vale a pena se deixarmos lembranças inapagáveis e permanecermos vivos na memória daqueles que ficam, disse o Padre Roberto.
Origem do Dia de Finados
O dia de finados é celebrado no dia 02 de novembro desde a Idade Média na maior parte dos países ocidentais. Essa tradicional data cristã católica tem por objetivo principal relembrar a memória dos mortos, dos entes queridos que já se foram, e rezar pela alma deles.
Desde a época do cristianismo primitivo, que se desenvolveu sob as ruínas do Império Romano, que os cristãos rezavam por seus mortos, em especial pelos mártires, onde estes eram frequentemente enterrados: nas catacumbas subterrâneas da cidade de Roma.
O costume de rezar pelos mortos foi sendo introduzido paulatinamente na liturgia (conjunto de rituais que são executados ao longo do ano) da Igreja Católica. O principal responsável pela instituição de uma data específica dedicada à alma dos mortos foi o monge beneditino Odilo (ou Odilon) de Cluny.
Odilo (962-1049) tornou-se abade de Cluny, em Borgonha, na França, uma das principais abadias construídas no mundo medieval e responsável por importantes reformas no clero no período da Baixa Idade Média. Em 02 de novembro de 998, Odilo instituiu aos membros de sua abadia e a todos aqueles que seguiam a Ordem Beneditina a obrigatoriedade de se rezar pelos mortos. A partir do século XII, essa data popularizou-se em todo o mundo cristão medieval como o Dia de Finados, e não apenas no meio clerical.
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