Aumentar Fonte +Diminuir Fonte -No domingo (26), aconteceu na Sala Santa Maria da Comunidade Santo Antônio de Sinop, das 8h às 12h e das 13h30 às 17h30h, o primeiro encontro de formação do Curso de extensão universitária de Capelania Hospitalar. 56 pessoas participaram deste evento que conta com o efetivo engajamento da UNIFACC-MT.
O curso de Capelania Hospitalar oferece aos participantes conhecimentos teóricos e práticos para atuar como capelães em hospitais no cuidado e na assistência espiritual e religiosa, e também no “como” lidar com pacientes e familiares dos doentes. Este curso é uma excelente oportunidade para quem deseja fazer a diferença na vida das pessoas em momentos delicados e desafiadores.
A formação foi ministrada pelo Pastor Luterano, Deolindo Feltz, que abordou o tema “Fundamentos históricos e científicos em vista da capelania hospitalar”. Ao todo o curso terá 48h de duração e será oferecido sempre no quarto domingo de cada mês.
De uma forma descontraída e muito agradável Deolindo conduziu a formação iniciando a exposição sobre o conceito de saúde e doença ao longo da história, demonstrando uma ligação muito forte entre saúde e espiritualidade, ou seja, a cura através da fé. Antigamente a concepção da doença era resultante do pecado e a cura como questão de fé́. O cuidado de doentes, em boa parte, era confiado às Ordens religiosas. A partir da modernidade houve uma ruptura entre ciência e fé, ou seja, a Igreja passou a cuidar da alma e os hospitais do corpo.
Feltz observou que, atualmente, a ciência está reconhecendo que a conexão com Deus faz bem para a saúde, pesquisas vem demonstrado que a espiritualidade põe o enfermo em conexão forte e profunda com Deus, possibilitando chances da cura. Faz bem não apenas para o corpo mas para a alma, alivia a culpa e perdoa, a pessoa tem menos sintomas estressantes, facilita a aproximação com outras pessoas pertencentes a comunidade religiosa; a fé permite acreditar na continuidade da vida após a morte, ou seja, a pessoa vive mais e com aspira melhor qualidade de vida.
Com relatos de experiências e testemunhos o pastor nos falou da importância da visitação hospitalar. Ressaltou que o termômetro para se avaliar a importância da visita hospitalar está no despertar no enfermo a fé que ele possui que muitas vezes por inúmeros motivos está adormecida.
Também relatou a diferenciação de assistência religiosa e assistência espiritual. Observou que nos hospitais deparamos com inúmeras crenças, por isso devemos sempre respeitar a religiosidade de cada um. Importa fazer-se presente e fazer-se próximo, segurando a mão de quem está fragilizado através da oração, da escuta e da palavra amiga, etc. Lembrou-nos que a palavra “paciente” nos remete a “paz” e “ciente”.
Deixamos a nossa gratidão ao Pastor Deolindo, à Forania de Sinop e à Coordenadora Diocesana da Pastoral da Saúde, Mariza, pelo empenho e dedicação na organização do curso.
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No domingo (26), aconteceu na Sala Santa Maria da Comunidade Santo Antônio de Sinop, das 8h às 12h e das 13h30 às 17h30h, o primeiro encontro de formação do Curso de extensão universitária de Capelania Hospitalar. 56 pessoas participaram deste evento que conta com o efetivo engajamento da UNIFACC-MT.
O curso de Capelania Hospitalar oferece aos participantes conhecimentos teóricos e práticos para atuar como capelães em hospitais no cuidado e na assistência espiritual e religiosa, e também no “como” lidar com pacientes e familiares dos doentes. Este curso é uma excelente oportunidade para quem deseja fazer a diferença na vida das pessoas em momentos delicados e desafiadores.
A formação foi ministrada pelo Pastor Luterano, Deolindo Feltz, que abordou o tema “Fundamentos históricos e científicos em vista da capelania hospitalar”. Ao todo o curso terá 48h de duração e será oferecido sempre no quarto domingo de cada mês.
De uma forma descontraída e muito agradável Deolindo conduziu a formação iniciando a exposição sobre o conceito de saúde e doença ao longo da história, demonstrando uma ligação muito forte entre saúde e espiritualidade, ou seja, a cura através da fé. Antigamente a concepção da doença era resultante do pecado e a cura como questão de fé́. O cuidado de doentes, em boa parte, era confiado às Ordens religiosas. A partir da modernidade houve uma ruptura entre ciência e fé, ou seja, a Igreja passou a cuidar da alma e os hospitais do corpo.
Feltz observou que, atualmente, a ciência está reconhecendo que a conexão com Deus faz bem para a saúde, pesquisas vem demonstrado que a espiritualidade põe o enfermo em conexão forte e profunda com Deus, possibilitando chances da cura. Faz bem não apenas para o corpo mas para a alma, alivia a culpa e perdoa, a pessoa tem menos sintomas estressantes, facilita a aproximação com outras pessoas pertencentes a comunidade religiosa; a fé permite acreditar na continuidade da vida após a morte, ou seja, a pessoa vive mais e com aspira melhor qualidade de vida.
Com relatos de experiências e testemunhos o pastor nos falou da importância da visitação hospitalar. Ressaltou que o termômetro para se avaliar a importância da visita hospitalar está no despertar no enfermo a fé que ele possui que muitas vezes por inúmeros motivos está adormecida.
Também relatou a diferenciação de assistência religiosa e assistência espiritual. Observou que nos hospitais deparamos com inúmeras crenças, por isso devemos sempre respeitar a religiosidade de cada um. Importa fazer-se presente e fazer-se próximo, segurando a mão de quem está fragilizado através da oração, da escuta e da palavra amiga, etc. Lembrou-nos que a palavra “paciente” nos remete a “paz” e “ciente”.
Deixamos a nossa gratidão ao Pastor Deolindo, à Forania de Sinop e à Coordenadora Diocesana da Pastoral da Saúde, Mariza, pelo empenho e dedicação na organização do curso.
