Aumentar Fonte +Diminuir Fonte -O nosso pároco, Pe. Roberto J. Gottardo,SJ, esteve ontem (21), das 19h30 às 21h, na comunidade Matriz da Paróquia São Francisco de Assis (Jardim Imperial) para colaborar na formação de novos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão Eucarística (MESCEs). A formação contou a participação de 48 pessoas, boa parte dos presentes já desenvolvem o ministério nas várias comunidades que constituem a Paróquia. O coordenador do CPP, senhor Oseias Araújo, acolheu a todos dando as boas vindas, especialmente enalteceu a disponibilidade de Pe. Roberto em aceitar o convite, em plena segunda-feira.
O peteleco inicial foi a leitura do maravilho texto de Ex 18,17-21. Em seguida, Pe. Roberto desenvolveu a reflexão em torno dos Ministérios na Vida Pastoral da Igreja à luz do Vaticano II. Sublinhou deste o início que graças ao Concílio Vaticano II a Igreja vem passando por um processo de mudanças necessárias (aggiornamento), apesar de lentas e muitas vezes até dolorosas. “Chegou a hora dos pastores e dos leigos caminharem juntos em cada âmbito da vida da Igreja, em todas as partes do mundo. Os fiéis leigos não são 'hóspedes' na Igreja, estão em sua casa, por isso são chamados a cuidar da própria casa” (Papa Francisco).
Alertou para os perigos do mundo que facilmente faz com que se caia nos erros do passado. Do ponto de vista histórico, impressiona ver com que facilidade a Igreja consegue se adaptar às exigências de sistemas sociais desumanos e anticristãos (a ideologia da escravidão, por exemplo), convivendo com eles e dando seu apoio pela ação ou pela omissão. Há muitos batizados que atraiçoam o evangelho de Jesus, vivendo na contramão dos ensinamentos do Profeta de Nazaré e praticando sabotagem. São os ‘sepulcros caiados’, denunciados por Jesus, com aspereza: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda a imundícia” (cf. Mt 23,27).
Falou sobre a finalidade funcional dos ministérios e o modelo por excelência para o exercício dos mesmos que é o próprio Senhor Jesus, que “não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida” (cf. Mc 10,45). Explicitou os quatro grupos de ministérios presente da vida da Igreja: os “reconhecidos”, os “confiados”, os “instituídos” e os “ordenados”. Deixou bem claro que os ministérios - embora diferentes e de maior ou menor responsabilidade - têm o mesmo valor e a mesma importância diante de Deus. O que confere “qualidade” aos ministérios é o amor. “Não é o quanto fazemos, mas quanto amor colocamos naquilo que fazemos. Não é o quanto damos, mas quanto amor colocamos em dar” (Madre Teresa de Calcutá).
E concluiu dizendo: “A missão da Igreja é evangelizar e fazer o Reino acontecer. Missão é coerência, é testemunho, é vida que se faz Vida. Missão não é só poesia, não é ilusão, não é fantasia, não é somente sonho. Missão é se envolver com as agruras e diabruras da realidade, não apenas com tagarelices religiosas, mas com atitudes. A razão pela qual Jesus veio ao mundo deve ser o horizonte da vida em comunidade e ser o focus da Vida pastoral da Igreja para, juntos, realizarmos o desejo de Jesus: ‘Eu vim para que tenham a vida e a tenham em abundância’” (cf. Jo 10,10).
Com participações e opiniões diversas todos expressaram gratidão e contentamento pela riqueza da formação oferecida. Pe. Roberto finalizou fazendo uma oração e abençoando a todos.
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O nosso pároco, Pe. Roberto J. Gottardo,SJ, esteve ontem (21), das 19h30 às 21h, na comunidade Matriz da Paróquia São Francisco de Assis (Jardim Imperial) para colaborar na formação de novos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão Eucarística (MESCEs). A formação contou a participação de 48 pessoas, boa parte dos presentes já desenvolvem o ministério nas várias comunidades que constituem a Paróquia. O coordenador do CPP, senhor Oseias Araújo, acolheu a todos dando as boas vindas, especialmente enalteceu a disponibilidade de Pe. Roberto em aceitar o convite, em plena segunda-feira.
O peteleco inicial foi a leitura do maravilho texto de Ex 18,17-21. Em seguida, Pe. Roberto desenvolveu a reflexão em torno dos Ministérios na Vida Pastoral da Igreja à luz do Vaticano II. Sublinhou deste o início que graças ao Concílio Vaticano II a Igreja vem passando por um processo de mudanças necessárias (aggiornamento), apesar de lentas e muitas vezes até dolorosas. “Chegou a hora dos pastores e dos leigos caminharem juntos em cada âmbito da vida da Igreja, em todas as partes do mundo. Os fiéis leigos não são 'hóspedes' na Igreja, estão em sua casa, por isso são chamados a cuidar da própria casa” (Papa Francisco).
Alertou para os perigos do mundo que facilmente faz com que se caia nos erros do passado. Do ponto de vista histórico, impressiona ver com que facilidade a Igreja consegue se adaptar às exigências de sistemas sociais desumanos e anticristãos (a ideologia da escravidão, por exemplo), convivendo com eles e dando seu apoio pela ação ou pela omissão. Há muitos batizados que atraiçoam o evangelho de Jesus, vivendo na contramão dos ensinamentos do Profeta de Nazaré e praticando sabotagem. São os ‘sepulcros caiados’, denunciados por Jesus, com aspereza: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda a imundícia” (cf. Mt 23,27).
Falou sobre a finalidade funcional dos ministérios e o modelo por excelência para o exercício dos mesmos que é o próprio Senhor Jesus, que “não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida” (cf. Mc 10,45). Explicitou os quatro grupos de ministérios presente da vida da Igreja: os “reconhecidos”, os “confiados”, os “instituídos” e os “ordenados”. Deixou bem claro que os ministérios - embora diferentes e de maior ou menor responsabilidade - têm o mesmo valor e a mesma importância diante de Deus. O que confere “qualidade” aos ministérios é o amor. “Não é o quanto fazemos, mas quanto amor colocamos naquilo que fazemos. Não é o quanto damos, mas quanto amor colocamos em dar” (Madre Teresa de Calcutá).
E concluiu dizendo: “A missão da Igreja é evangelizar e fazer o Reino acontecer. Missão é coerência, é testemunho, é vida que se faz Vida. Missão não é só poesia, não é ilusão, não é fantasia, não é somente sonho. Missão é se envolver com as agruras e diabruras da realidade, não apenas com tagarelices religiosas, mas com atitudes. A razão pela qual Jesus veio ao mundo deve ser o horizonte da vida em comunidade e ser o focus da Vida pastoral da Igreja para, juntos, realizarmos o desejo de Jesus: ‘Eu vim para que tenham a vida e a tenham em abundância’” (cf. Jo 10,10).
Com participações e opiniões diversas todos expressaram gratidão e contentamento pela riqueza da formação oferecida. Pe. Roberto finalizou fazendo uma oração e abençoando a todos.
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